O ato político contou ainda com a participação do ex-governador do estado, Renato Casagrande (PSB) e do prefeito de Vila Velha, Max Filho (de saída do PSDB), e também do prefeito de Baixo Guandu, Neto Barros (PCdoB) e o prefeito da Serra, Audifax Barcelos (Rede), que passou pelo ato.
O deputado federal Givaldo Vieira, que deixou o PT depois de 29 anos para se filiar ao PCdoB, teve sua candidatura à releição lançada pela presidenciável do partido, Manuela D’Ávila.
A presidenciável condenou o golpe e a política de retrocesso do governo golpista em todos os níveis. Givaldo, Manuela e as demais lideranças presentes ao evento criticaram a dominação do grupo do governador do estado, o emedebista Paulo Hartung, dizendo que “chegou a hora de uma nova política no Estado”.
Manuela D’Ávila exaltou a trajetória política de Givaldo e disse que as “suas lutas são as mesmas do PCdoB”.
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Defendeu ainda o direitos das mulheres e justificou ser pré-candidata para “representar um projeto de desenvolvimento que responda ao que o golpe representa para o Brasil, com retomada do crescimento econômico, fortalecimento da indústria nacional e garantia de direitos sociais”. E defendeu o direito de o ex-presidente Lula de candidatar-se à Presidência da República.
A pré-candidata sustenta ainda, um referendo revogatório para reverter leis aprovadas pelo Governo Temer, como a reforma trabalhista e a entrega do pré-sal às multinacionais.
No início de sua fala, Givaldo falou da alegria em se filiar ao partido. Ele chamou o cacique Toninho, representante dos povos indígenas, para um momento de oração, que foi feita na língua Guarani.
Givaldo falou das caravanas, de norte a sul do Estado, citando sindicalistas, jovens, mulheres, lavradores, professores, sindicalistas e destacou: “Aqui não tem gente que é mandada para aplaudir. Eles vieram para me dar um abraço e dizer que a minha decisão foi acertada”, destacou.
“Acabou o tempo da unanimidade”, clamou o prefeito comunista Neto Barros, numa referência ao governado de Hartung, para criticar em seguida os gastos de propaganda oficial.
O “Ato Cultural e Político em Defesa da Democracia” continuou com muita festa, música ao vivo e animação que reuniu militantes do partido e de outras siglas.