O PCdoB paraense realiza nesta sexta-feira (24), a partir das 18h, a abertura da 19ª Conferência Estadual, no Sindicato dos Bancários em Belém. O evento terá o formato híbrido, presencial e virtual. A direção cessante do Comitê Estadual espera reunir cerca de 120 delegados eleitos em 40 municípios, que realizaram conferências municipais. A atividade prossegue no sábado (25) durante todo o dia.
Para o atual secretário estadual de organização do PCdoB Pará, Aroldo Carneiro, o processo de mobilização e debate das teses para o 15º Congresso Nacional do Partido Comunista do Brasil foi positivo apesar do momento de crise sanitária que vivemos atualmente no país e no mundo.
“Apesar da pandemia da Covid-19, foi positivo todo o processo de mobilização. Em que pese todas as dificuldades, conseguimos envolver o conjunto da direção estadual e da comissão de organização para fomentar os debates e realizar as conferências municipais, computando quarenta comitês. Queria ressaltar o papel que jogaram os comunistas em Belém, na capital, que reuniram na conferência municipal mais de 1.600 filiados”, afirmou Aroldo Carneiro.
Para o presidente do PCdoB no Pará, Jorge Panzera, a realização do 15º Congresso Nacional do PCdoB, é um momento importante da luta de nosso país, que atravessa momento político muito sério com ameaças à democracia brasileira. Ele complementou que o PCdoB é parte fundamental da resistência, na solução dessa crise criada pelo governo genocida de Bolsonaro.
“No Estado do Pará, as conferências municipais tiveram esse debate político como marca, buscando a construção de uma alternativa política para o Brasil, na linha que os comunistas têm defendido nacionalmente que é de compor uma ampla coalizão pra encerrar o ciclo do Bolsonaro e defender a democracia em nosso país. Nossa conferência tem essa marca e vai preparando o Partido para esses desafios” ressaltou Panzera.
“Também nesse processo é preciso olhar os dilemas do PCdoB pra buscar um protagonismo ainda maior de nosso Partido, enfrentando a cláusula de barreira e a legislação restritiva que vigora hoje no Brasil e reafirmar o PCdoB como alternativa para os trabalhadores e as trabalhadoras para enfrentar a crise do capitalismo no Brasil”, finalizou o presidente do PCdoB.
Por Moisés Alves
(RC)
